Febre amarela

É uma doença infecciosa febril ictero-hemorrágica aguda e prevenível por vacinação. É uma doença mantida na natureza entre primadas não humanos e os mosquitos silvestre, podendo atingir o ser humano quando entra em contato com áreas de transmissão desse vírus. No caso do Brasil, último caso de febre amarela urbana foi relatado em Sena Madureira- Acre em 1942. Desde então, só temos casos de febre amarela silvestre, ou seja, aquela que se pega entrando em contato com mosquitos silvestres onde ocorre casos em primatas. É um vírus existente somente na África e América do Sul, causada pelo vírus família Flaviviridae, o mesmo da Dengue. No Brasil, é transmitida por picada do mosquito Haemagogus e Sabethes
Sintomas
A espectro da doença é bem variável, podendo não manifestar sintomas até ser fatal. Os sintomas manifestam-se entre 3 a 7 dias após a picada do mosquito, podendo causar desde sintomas leves como febre, dor no corpo, dor de cabeça e mal estar até sintomas graves como icterícia (amarelamento de pele e mucosas), hemorragias até coma.
Tratamento
Não existe tratamento especifico, somente suporte. Formas graves tem necessidade de UTI.
Prevenção
A vacinação ainda é a forma mais fácil e efetiva de prevenir. A vacina é segura e disponibilizada pelo SUS ou na rede privada. A chance de desenvolver efeitos graves é de 0,4 casos em 100mil doses da vacina. A recomendação atual é de apenas 1 dose (0,5 ml) para toda vida e está indicada para todas as pessoas maiores que 9 meses que moram ou viajam para áreas onde há transmissão da doença e que não tenham contra-indicações. Segundo a OMS, todo Brasil tem recomendação de vacinação, exceto toda faixa litorânea e alguns Estados do Nordeste e algumas áreas do Sul. Todo o Estado se São Paulo foi recentemente incluído. Não se deve vacinar crianças menores que 9 meses, gestantes ou mães que estejam amamentando menores de 6 meses, anafilaxia a ovo e pacientes imunossuprimidos de qualquer natureza ou que estejam em uso de alguns medicamentos imunossupressores como quimioterápicos, imunomodulares ou corticoides. Idosos devem ser avaliados caso a caso.
Vale lembrar que até o momento, não existe febre amarela urbana no Brasil, todos os casos confirmados tiveram contato com áreas silvestres.