Riscos da baixa da cobertura vacinal durante a pandemia

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Quando a vacinação de rotina não é realizada, principalmente em crianças menores de 5 anos e em outros grupos de risco, a probabilidade da volta de doenças como sarampo, tétano, difteria e febre amarela, por exemplo, pode levar ao aumento dos casos de doenças imunopreviniveis. Segundo a SBIM no curto, médio e longo prazo, as consequências dessa perda para as crianças podem ser mais graves do que as causadas pela pandemia de COVID-19.
A diminuição de nossa cobertura vacinal permitiu que em 2018 o Brasil registrasse mais de 10 mil casos e perdesse a condição de eliminação do sarampo, obtida em 2016. Em 2019, o surto se expandiu e mais de 18.000 casos da doença foram confirmados. Em 2020, alguns estados, especialmente Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná ainda vivem o surto da doença.[/vc_column_text][vc_empty_space][vc_video link=”https://www.youtube.com/watch?time_continue=25&v=fwS_XsVdpV8&feature=emb_title”][vc_empty_space][vc_column_text]

Riscos da não vacinação de rotina

  1. Manter a alta cobertura é fundamental para o controle e eliminação de doenças e hospitalizações.
  2. A vacinação evita a sobrecarga do sistema de saúde, a possibilidade da COVID-19 cursar com exantema, por exemplo, pode ser motivo de dúvidas no diagnóstico diferencial com sarampo e dengue.
  3. Não há vacina para a COVID-19, mas pessoas de alto risco para a doença, em geral, também são de risco para outras infecções preveníveis por vacinação. Baixas coberturas vacinais colocam essas pessoas em risco ainda maior
  4. O sarampo é doença extremamente grave que interfere na imunidade do indivíduo, o que pode aumentar a chance de outras infecções, inclusive pelo novo coronavírus.
  5. Em 2020 já foram confirmados mais de 200 casos de febre amarela em macacos no Sul do país.
  6. Outras infecções também são potencialmente graves e preveníveis por vacinas, como doença pneumocócica, doença meningocócica, tétano, difteria, coqueluche, poliomielite, diarreia por rotavírus, varicela, hepatite B, hepatite A, formas graves de tuberculose, doenças causadas pelo HPV.

Idosos devem se vacinar contra pneumonia para evitar complicações do novo coronavírus

Ainda não há vacina para a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. No entanto, grupos vulneráveis (idosos, diabéticos, asmáticos graves e soropositivos, por exemplo) podem diminuir o risco de internação e de piora do quadro se forem imunizados contra outra enfermidade: a pneumonia bacteriana, que causa inflamação nos pulmões.

 três principais razões para que essas pessoas tomem as vacinas pneumocócicas:

  • Infecções virais, como a Covid-19, comprometem o sistema imunológico eaumentam o risco de contaminação bacteriana. O paciente ficará ainda mais debilitado se tiver as duas doenças simultaneamente.
  • Mesmo aqueles que não contraírem o novo coronavírus podem aumentar a probabilidade de ter a doença caso sejam internados por causa de uma pneumonia. A exposição ao ambiente hospitalar deve ser evitada, quando possível.
  • Na maioria dos casos de internação por pneumonia, o paciente precisa de respiradores mecânicos. Como esses equipamentos são essenciais também para os casos severos de Covid-19, provavelmente faltarão aparelhos no Brasil durante a pandemia.

Leia mais: Idosos devem se vacinar contra pneumonia para evitar complicações do novo coronavírus
 
 
Fonte: Sincofarma.org.br[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]