Difteria: Entenda o que é e como se prevenir

A difteria é uma infecção grave que atinge nariz e garganta, a doença se manifesta por meio de placas esbranquiçadas nas amígdalas ou na laringe. É causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae que vive no nariz, na boca e garganta de pessoas infectadas. Geralmente os principais sintomas são febre e calafrios, mas pode gerar graves complicações, como a insuficiência cardíaca e paralisia.

Sobre a transmissão

A transmissão acontece por meio de via aérea respiratória, através das gotículas eliminadas pela tosse, espirro ou fala. Sendo assim, é importante saber que a transmissão pode ser feita até mesmo por assintomáticos, o processo de infecção e transmissão pode durar até 6 meses.
Entretanto, a doença não torna as pessoas que já se contaminaram imunes e por isso é importante se vacinar a cada dez anos. Com a finalidade do controle da infecção, é importante que pelo menos 80% da população esteja vacinada contra a difteria.
Nesse sentido, a doença tem maior incidência em regiões com cobertura vacinal baixa, locais onde não há acesso à uma boa condição sanitária e com aglomeração de pessoas.

Existe alguma época do ano que a difteria é mais suscetível?

difteria ocorre durante todos os períodos do ano e pode afetar todas as pessoas que não são vacinadas, de qualquer idade e de qualquer sexo.
Acontece com mais frequência nos meses frios e secos (outono e inverno), quando é mais comum a ocorrência de infecções respiratórias, principalmente devido à aglomeração em ambientes fechados, que facilitam a transmissão da bactéria.

Como se prevenir?

A melhor forma de combater a doença é através da vacinação, que pode ser iniciada aos dois meses de vida e ao completar o esquema básico é reforçada a cada 10 anos.

Doses

· 1° Dose

Esta é recomendada a partir das seis semanas de idade, com duas doses adicionais em quatro semanas, após o qual tem cerca de 95% de eficácia durante a infância.

· 2° Dose

Além das primeiras doses, são recomendadas mais três doses durante a infância. As doses de reforço a cada dez anos não são mais recomendadas.
*A vacina é segura na gravidez e entre aqueles que têm uma função imune deficiente.
 
Fonte: Vitta