HPV #TenhaMedoDaDoençaeNaodaVacina

Existem mais de 150 subtipos de HPV, desses subtipos 40 costumam infectar o trato genital e 12 causam cânceres e verrugas genitais. É um vírus altamente contagioso que pode causar danos reversíveis e irreversíveis em mulheres e homens, sendo transmitido principalmente através do contato sexual, a infecção por HPV muitas vezes é silenciosa, o vírus é capaz de ficar latente por anos até começar a desenvolver os primeiros sintomas.
Estima-se que aproximadamente 10% das pessoas (homens e mulheres) terão verrugas genitais ao longo de suas vidas, por isso é importante reforçar que lesões não tratadas podem evoluir para cânceres, não só no colo do útero, como em todo trato genital, vagina, vulva, anus, pênis, orofaringe e boca. Mais de 90% do câncer anal são atribuídos à infecção pelo HPV.
Dos 150 subtipos de HPV, 12 deles estão ligados a casos de cânceres, são os chamados vírus oncogênicos pois apresentam maior probabilidade de provocar infecções persistentes e lesões percussoras, os subtipos 16 e 18 representam 70% dos casos de câncer do colo de útero.
Leia também: Entenda melhor o HPV
Para prevenção do HPV pode se utilizar contraceptivo de barreira (camisinha) e a vacinação. Atualmente no Brasil duas vacinas estão habilitas, a bivalente que protege contra os tipos 16 e 18 e a quadrivalente que protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18. É importante lembrar que a vacina não é terapêutica, ou seja, ela não trata infecções pré-existentes.
Apesar de diversos rumores sobre eventos adversos pós- vacinação, a vacina é bastante segura e os eventos adversos após a vacinação são leves (dor local, febre e dor de cabeça) e autolimitados, eventos graves são raros.
 
Referência: SAUDE, Ministerio da; SAÚDE, Secretaria de VigilÂncia em; TRANSMISSÍVEIS, Departamento de VigilÂncia de DoenÇas. GUIA PRÁTICO SOBRE HPV PERGUNTAS E RESPOSTAS. 2017. Disponível em: <http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/dezembro/07/Perguntas-e-respostas-HPV-.pdf>. Acesso em: 13 jan. 2020.

Mudança no calendário vacinal

Em 2017 o Brasil passou a seguir a recomendação da OMS ofertando apenas uma dose da vacina contra febre amarela durante toda a vida, porém existem estudos que demonstram que crianças vacinadas muito cedo, aos 9 meses de idade podem sofrer uma diminuição da resposta imunológica, tornando necessário uma segunda dose da vacina.
Os novos calendários da SBIm e do Ministério da Saúde recomendam o esquema de duas doses para crianças de 0 a 10 anos, sendo a 1ª aos 9 meses e a 2ª dose aos 4 anos de idade.
O objetivo é aumentar a cobertura vacinal e garantir a segurança da população. A vacinação contra febre amarela também foi ampliada para todos os estados do Nordeste, antes ofertada apenas em algumas regiões do país.
“Dessa forma, todo o país passa a contar com a vacina contra a febre amarela na rotina dos serviços. As novas diretrizes sobre as Campanhas Nacionais de Vacinação foram enviadas pela pasta aos estados e aos municípios em novembro deste ano para que estejam preparados para as ações do próximo ano”, informou o ministério.
Leia também: OMS aumenta alerta de febre amarela no Brasil
A pasta informou também que a campanha contra a gripe, realizada todos os anos entre abril e maio, contará com um novo público, os adultos de 55 a 59 anos. A medida tem por objetivo ampliar a vacinação dos grupos mais vulneráveis. “O público-alvo, portanto, representará aproximadamente 67,7 milhões de pessoas. A meta é vacinar, pelo menos, 90% dos grupos prioritários para a vacinação, que já conta com crianças, gestantes, puérperas, povos indígenas, pessoas com doenças crônicas, trabalhadores de saúde, idosos, entre outros”.
Segundo o ministério, as datas para início das campanhas serão definidas pelos estados, a partir do plano de implantação elaborado individualmente por eles. “O Ministério da Saúde conta com estoque suficiente para atender a demanda, a partir da solicitação de quantitativo dos estados, responsáveis por fazer a distribuição das doses aos municípios”.
 
Fontes: https://exame.abril.com.br/brasil/sus-amplia-publico-para-vacinas-contra-febre-amarela-e-gripe/
https://portugues.medscape.com/verartigo/6504051

Importância da Vacinação durante a gestação

[vc_row][vc_column][vc_column_text]A vacinação durante a gestação tem a função de proteger não somente a mãe, mas também o feto. Com a vacinação, os anticorpos (agentes de defesa) da mãe são transferidos para ele através da placenta durante a gestação e após o nascimento, pelo leite materno.
Segundo a OMS as seguintes vacinas devem ser administradas na gestação de modo geral.

  • Influenza: Administrada em qualquer período da gestação
  • DTPa: após avaliação do histórico vacinal, com intervalo de 60 dias entre as três doses ou obedecendo ao intervalo mínimo de 30 dias quando necessário, além da dose de reforço a cada 10 anos;
  • Hepatite B: três doses com intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda e de 180 dias entre a primeira e a terceira, após o primeiro trimestre de gestação.

A sociedade Brasileira de imunização possui um calendário completo específico para vacinação de gestantes, confira clicando aqui.
 Dr° Renato Kfouri primeiro secretário da Sociedade Brasileira de Imunização relata a importância da vacinação da gestante.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://www.youtube.com/watch?v=TEN_XFXjiH0&feature=emb_logo”][/vc_column][/vc_row]

OMS aumenta alerta de febre amarela no Brasil

Segundo a OMS há indícios de que uma “terceira onda” de contaminação esteja sendo iniciada, com progressão do surto em direção ao Sul e ao Sudeste.
Pensando na imunidade coletiva, cobertura vacinal e melhor proteção para os trabalhadores a Vip Imune desenha as melhores estratégias para a vacinação em sua empresa. Entendemos que as empresas devem ter uma visão global sobre a medicina no trabalho, saindo da ação centrada nas doenças e nos agentes específicos do ambiente de trabalho para uma ação estratégica de promoção de saúde.
Conheça alguns benefícios da imunização para as empresas, quando contratado o serviço de uma clínica aos seus funcionários:

  • Evita o absenteísmo, quando o funcionário está saudável ele tem mais energia para o trabalho, além de evitar as faltas
  • Dá praticidade ao setor de Segurança do Trabalho, tornando mais fácil a tarefa de controle de vacinações individuais.
  • Otimização do tempo de todos, não é necessário esperar os dias e horários do atendimento público.
  • A gama de vacinas da rede privada é maior do que a da rede pública
  • E por fim, demonstra cuidado com a saúde do funcionário, ele se sente cuidado pelos seus empregadores.

Hoje em dia estar com a carteira de vacinação atualizada é o maior cuidado que alguém pode ter com a saúde.
 
Faça sua consultoria gratuita para desenhar a melhor estratégia da sua campanha de vacinação empresarial. Entre em contato e te ajudaremos nessa missão.
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Vírus selvagem da poliomielite tipo 3 está oficialmente erradicado

Existem três diferentes cepas de poliovírus selvagem: o poliovírus selvagem tipo 1 (WPV1), o poliovírus selvagem tipo 2 (WPV2) e o poliovírus selvagem tipo 3 (WPV3). Os sintomas nos três casos são os mesmos, e podem causar paralisia irreversível ou até mesmo levar a óbito igualmente. Porém existem diferenças genéticas e virais, que tornam essas três cepas em três vírus separados, sendo necessário que sejam erradicados separadamente.
 
O poliovírus tipo 2 foi erradicado em 2015, esse foi um grande marco para a saúde mundial, e agora em 2019 podemos comemorar mais uma conquista. Em novembro a Comissão Global para a Certificação da Erradicação da Poliomielite anunciou a erradicação do poliovírus selvagem tipo 3. Essas são conquistas das políticas públicas de vacinação.
 
“Essa é uma conquista significativa, que deve revigorar o processo de erradicação e fornece motivação para a etapa final – a erradicação do poliovírus selvagem tipo 1” declarou o professor David Salisbury, presidente da Comissão Global em um evento de celebração na sede da Organização Mundial da Saúde.
 
Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor geral da OMS informou que o próximo passo é erradicar o tipo 1 ainda circulante no Paquistão e no Afeganistão. “Continuamos totalmente comprometidos em garantir que os recursos necessários sejam disponibilizados para erradicar todas as cepas. Pedimos aos nossos parceiros que também mantenham o rumo até que o sucesso final seja alcançado”.

                   Conheça também a necessidade da vacinação contra febre amarela com a chegada do verão

Já para Juarez Cunho, presidente da Sociedade Brasileira de imunização (SBIm) esse também é um grande marco na saúde mundial, mas não se pode diminuir os esforços para manter as taxas de vacinação elevadas já que os últimos casos de poliomielite registrados aconteceram ainda nos anos 90 nas américas.
 
 
Fonte: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=6050:no-dia-mundial-da-polio-comissao-de-especialistas-declara-erradicacao-global-do-poliovirus-selvagem-tipo-3&Itemid=812
https://sbim.org.br/noticias/1135-virus-selvagem-da-poliomielite-tipo-3-esta-oficialmente-erradicado

Viagem marcada? Confira as vacinas obrigatórias para cada destino

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Passagem nas mãos, malas feitas e destino definido, mas você já pesquisou quais são as vacinas recomendadas para o local que você vai viajar?  Alguns locais possuem circulação de doenças específicas e é importante se proteger para curtir as férias com tranquilidade.
Vacinas contra difteria, tétano, hepatite B, sarampo, caxumba, rubéola e tuberculose são recomendadas para todo tipo de viagem.
Confira a abaixo a lista de vacinas recomendadas por região geográfica:[/vc_column_text][vc_single_image image=”1892″ img_size=”full”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_empty_space height=”50px”][vc_column_text]Confira a lista de países que exigem Certificado internacional de vacinação contra a febre amarela aqui.
https://www.who.int/ith/ITH_country_list.pdf
 
Vacine-se na Vip Imune e tenha seu certificado de vacinação.
Atenção: É necessário possuir pré cadastro no site da ANVISA.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][/vc_column][/vc_row]

Febre amarela e a chegada do verão

Febre amarela é uma doença infecciosa causada por um vírus e transmitida através da picada de mosquitos infectados. O período de maior ocorrência é entre dezembro e maio, pois nesta época o vírus encontra condições favoráveis à transmissão, como temperaturas elevadas e pluviosidade, alta densidade de vetores e hospedeiros primários, presença de indivíduos suscetíveis devido a baixas coberturas vacinais e eventualmente, novas linhagens do vírus, aumentando assim o risco de surtos.
Seus sintomas iniciais são: febre com calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores musculares, vômitos e fraqueza. A maioria das pessoas melhora após estes sintomas iniciais. No entanto, cerca de 20% apresentam um breve período de horas a um dia sem sintomas e, então, desenvolvem uma forma mais grave da doença.
A população que mora em áreas recomendadas para a vacina da febre amarela deve buscar a vacinação antes do início do verão, período de maior risco de transmissão da doença.
Clínicas privadas e o SUS oferecem a vacina seguindo a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) para esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida. E em caso de deslocamento para uma área endêmica é necessário que a vacina seja realizada com 10 dias de antecedência.
Nas duas ultimas décadas houve surtos e aumento de casos fora dos limites das áreas consideradas endêmicas, caracterizando uma expansão recorrente da área de circulação viral no leste e no sul do país.
Com a chegada do verão é necessário que todos estejam com a vacinação em dia.
 
Está buscando um ambiente acolhedor e preocupado com a imunização de forma humanizada? Entre em contato conosco.
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Entenda melhor o que é o HPV

Há cerca de 150 tipos de HPV, dos quais por volta de 13 são capazes de causar câncer. O HPV está relacionado a 99% dos casos de câncer de colo de útero, 63% dos casos de câncer de pênis, 91% dos casos de câncer de ânus, 75% dos casos de câncer de vagina, 72% dos casos de câncer de orofaringe e 69% dos casos de câncer de vulva. O vírus também pode acarretar verrugas genitais, é um problema de saúde pública que merece atenção.
Além de ser extremamente comum: estimativas apontam que a probabilidade de infecção em algum momento da vida é de 91,3% para homens e 84,6% para mulheres, mais de 80% das pessoas de ambos os sexos contraem o vírus antes dos 45 anos.
O Brasil tem em 2019 duas vacinas HPV licenciadas: a bivalente, que previne os tipos 16 e 18 e a quadrivalente, que previne os tipos 6, 11, 16 e 18. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) oferece a vacina quadrivalente para meninas de 9 a 14 anos, meninos de 11 a 14 anos e indivíduos de 9 a 26 anos de ambos os sexos nas seguintes condições: convivendo com HIV/AIDS; pacientes oncológicos em quimioterapia e/ou radioterapia; transplantados de órgãos sólidos ou de medula óssea.
Os tipos 16 e 18, presentes na vacina, são responsáveis por 70% dos cânceres de colo de útero. Os tipos 6 e 11, também inclusos na vacina, estão associados a 90% das verrugas genitais. A eficácia de ambas as vacinas é próxima de 100%.
De cinco a oito anos após a introdução da vacina quadrivalente no sistema público houve redução de prevalência do HPV 16 e 18 em 83% nas meninas de 13 a 19 anos; 66% nas mulheres de 20 a 24 anos; e 37% nas mulheres de 25 a 29 anos.
O uso de camisinha diminui a chance, mas não elimina a possibilidade de infecção pelo HPV. Com exceção da abstinência sexual por toda a vida, a vacina é a medida preventiva mais eficaz.
 
FONTE: https://sbim.org.br/images/files/notas-tecnicas/comunicado-sbimsbpsbifebrasgoabptgicsbmt-vacinahpv-final.pdf
 
 

Nove milhões de jovens ainda não têm proteção contra o sarampo

A falta de informação e infestação de fake news continua mostrando seus danos a saúde da população. Devido a esse cenário, os jovens estão deixando de lado a vacinação, dando mais força para o surto de Sarampo que o país está enfrentando.
 
Ministério da Saúde estima que o surto de sarampo levará, pelo menos, entre seis a oito meses para ser contornado
A cada dez casos confirmados de sarampo no Brasil, três foram em jovens na faixa de 20 a 29 anos. Nos últimos 90 dias de surto ativo, essa faixa etária foi a mais acometida pela doença, com 1.729 casos, concentrando 30,6% das confirmações.
 
Por ser o mais afetado, o grupo é o foco da segunda etapa da campanha nacional de vacinação contra o sarampo que começou nesta segunda-feira (18), em todo o País.
Na primeira fase, a campanha focou a vacinação de crianças de 6 meses a 4 anos, que têm mais riscos de complicações — seis bebês com menos de 1 ano morreram de sarampo neste ano. Agora, o foco é o grupo com maior incidência da doença e mais desprotegido.
 
O Ministério da Saúde estima que 9,4 milhões de pessoas de 20 a 29 anos não estejam imunizadas ou tenham tomado só uma dose — são necessárias duas.
O infectologista Celso Granato, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), explica que um dos motivos para a faixa de 20 a 29 anos estar mais suscetível à doença é que a maioria só se vacinou uma vez. “O Brasil demorou a introduzir a segunda dose na caderneta de vacinação. Nos anos 90, ficou claro que era necessário aplicar a segunda dose. Só que esse protocolo só passou a ser adotado em 2004.”
 
A estimativa do Ministério é de que o surto de sarampo levará, pelo menos, entre seis a oito meses para ser contornado. Nos últimos 90 dias, foram registrados 5.660 casos da doença, com 6 mortes. Os registros estão espalhados por 18 Estados, mas a maioria ocorreu em São Paulo.
 

Desafio

Entre junho e agosto, foi realizada na capital paulista uma campanha focada em jovens de 15 a 29 anos, que foi ampliada para outras cidades da Grande São Paulo. Solange Saboia, da Coordenadoria de Vigilância em Saúde, órgão ligado à Secretaria Municipal de Saúde, diz que convencer esse público a se vacinar é um desafio. “Conseguimos vacinar 44% dessa população, apesar dos esforços. As fake news estão atrapalhando e há jovens que desconhecem a doença.” Para a nova mobilização, a estratégia vai ser imunizar em universidades, escolas e empresas.
 
O instalador de ar-condicionado Davi Richard Souza, de 21 anos, só se vacinou depois de ter sido alertado pela mãe. “Foi tranquilo, não deu efeito nenhum. Agora sei que estou protegido”, disse Souza, morador de Sorocaba, município com 46 casos confirmados. As reações adversas da imunização são raras e mesmo quem perdeu o cartão e não sabe se tomou as duas doses pode se vacinar. Diretora do Programa Estadual de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde, Núbia de Araújo diz que os jovens devem ir aos postos para verificar se é necessário completar o esquema vacinal. “Esses jovens não viram o sarampo e não conseguem valorizar a vacina. A eficácia é de 95%, é uma vacina excelente, mas uma dose não é suficiente (para proteger).”
 
Fonte: https://exame.abril.com.br/brasil/nove-milhoes-de-jovens-ainda-nao-tem-protecao-contra-o-sarampo/