Ministério da Saúde trabalha no cronograma para quando a vacina contra COVID-19 estiver pronta

O ministério da Saúde começou a trabalhar no cronograma de vacinação contra COVID-19 para proteger a população, estabelecendo quem vai tomar as primeiras doses. Atualmente no Brasil existem 4 vacinas em teste e a que se encontra em uma fase mais avançada é a de Oxford.
O que já está definido é que as pessoas do grupo de risco serão as primeiras a ser vacinadas. Técnicos do ministério que trabalham nesse cronograma vão ouvir especialistas, entidades e secretarias estaduais na semana que vem.
 
O Ministério da Saúde está preparando um cronograma de ações para quando a vacina contra a Covid estiver pronta. Inclusive com os critérios de prioridades: quem vai receber as primeiras doses. E na batalha da ciência para desenvolver uma vacina, brasileiros vão participar da testagem de mais uma.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou nesta terça (18) os testes da fase três de mais uma vacina contra a Covid-19 no Brasil. A Ad26, desenvolvida pela Janssen Pharmaceuticals, do grupo Johnson & Johnson, é a quarta vacina em testes no Brasil.

 

A que está mais perto da conclusão é a que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford com o Laboratório AstraZeneca. O Brasil já encomendou 100 milhões de doses numa parceria que deve transferir tecnologia para a Fiocruz produzi-la no Brasil. Mas o caminho até a população ser efetivamente vacinada ainda é longo.

Antes de tudo qualquer vacina precisa do registro, da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A Anvisa recebe do fabricante os resultados dos estudos, indicando qual a eficiência da vacina, os efeitos colaterais e quanto tempo dura a imunização contra o vírus. Esse processo normalmente leva até um ano, mas a Anvisa diz que vai responder num prazo bem mais curto.

“Em 30 dias, a gente conseguir ter uma resposta, porque a gente sabe que cada dia conta nesse momento de pandemia. A gente deslocou um comitê de especialistas e esse comitê então vai avaliar esses diferentes aspectos para a gente tomar uma decisão de risco benefício. Isso significa: o risco da vacina não pode ser maior do que o benefício que ela vai trazer de imunização”, explica Gustavo Mendes, gerente-geral de Medicamentos da Anvisa.
Leia também: Riscos da baixa cobertura vacinal durante a pandemia
Depois de autorizada pela Anvisa, vem a fase da produção. No caso da vacina de Oxford, a expectativa é que ela chegue ao Brasil ainda em 2020: 15,2 milhões de doses em dezembro e 15,2 milhões em janeiro de 2021. Nessa etapa, a Fiocruz vai receber o principal insumo farmacêutico para finalizar, envazar e rotular a vacina, o que deve levar até 30 dias.

Aí vem a distribuição. O Ministério da Saúde mandará as vacinas para quase 38 mil pontos de armazenamento em todo o país numa estrutura semelhante à da vacina contra a gripe.

E só depois chega à etapa que todos querem: a vacinação propriamente dita. Nessa fase, o governo tem que estabelecer critérios, grupos prioritários, como vai ser a distribuição. Técnicos do Ministério da Saúde que estão trabalhando nesse cronograma vão se reunir com especialistas, representantes de entidades e das secretarias estaduais na semana que vem.
 

O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, disse que as pessoas dos grupos de risco da Covid vão receber as primeiras doses.

“A prioridade será dos grupos que epidemiologicamente mostram que têm uma vulnerabilidade maior de morbidades e mortalidades associadas. Os grupos com intervalo etário mais avançado, os mais velhos, os que têm, portanto, comorbidades. A gente precisa que valorizar e reconhecer os que têm grande exposição, que são os profissionais de saúde, o pessoal de segurança, a população indígena com vulnerabilidade”, avaliou.

A reitora da Unifesp, Soraya Smaili, que participa das pesquisas com as vacinas, afirma que o planejamento do governo é fundamental.

“É muito importante que tenhamos todo o sistema funcionando não só para o armazenamento, mas para a distribuição e para que a vacina chegue nos lugares mais distantes das capitais, inclusive não só nos locais, nos centros urbanos, mas que nós tenhamos a vacina chegando em todas as unidades básicas de saúde, conforme o programa nacional de imunizações definido”, afirmou.

 
 
Fonte: G1. Globo

Riscos da baixa da cobertura vacinal durante a pandemia

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Quando a vacinação de rotina não é realizada, principalmente em crianças menores de 5 anos e em outros grupos de risco, a probabilidade da volta de doenças como sarampo, tétano, difteria e febre amarela, por exemplo, pode levar ao aumento dos casos de doenças imunopreviniveis. Segundo a SBIM no curto, médio e longo prazo, as consequências dessa perda para as crianças podem ser mais graves do que as causadas pela pandemia de COVID-19.
A diminuição de nossa cobertura vacinal permitiu que em 2018 o Brasil registrasse mais de 10 mil casos e perdesse a condição de eliminação do sarampo, obtida em 2016. Em 2019, o surto se expandiu e mais de 18.000 casos da doença foram confirmados. Em 2020, alguns estados, especialmente Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná ainda vivem o surto da doença.[/vc_column_text][vc_empty_space][vc_video link=”https://www.youtube.com/watch?time_continue=25&v=fwS_XsVdpV8&feature=emb_title”][vc_empty_space][vc_column_text]

Riscos da não vacinação de rotina

  1. Manter a alta cobertura é fundamental para o controle e eliminação de doenças e hospitalizações.
  2. A vacinação evita a sobrecarga do sistema de saúde, a possibilidade da COVID-19 cursar com exantema, por exemplo, pode ser motivo de dúvidas no diagnóstico diferencial com sarampo e dengue.
  3. Não há vacina para a COVID-19, mas pessoas de alto risco para a doença, em geral, também são de risco para outras infecções preveníveis por vacinação. Baixas coberturas vacinais colocam essas pessoas em risco ainda maior
  4. O sarampo é doença extremamente grave que interfere na imunidade do indivíduo, o que pode aumentar a chance de outras infecções, inclusive pelo novo coronavírus.
  5. Em 2020 já foram confirmados mais de 200 casos de febre amarela em macacos no Sul do país.
  6. Outras infecções também são potencialmente graves e preveníveis por vacinas, como doença pneumocócica, doença meningocócica, tétano, difteria, coqueluche, poliomielite, diarreia por rotavírus, varicela, hepatite B, hepatite A, formas graves de tuberculose, doenças causadas pelo HPV.

Idosos devem se vacinar contra pneumonia para evitar complicações do novo coronavírus

Ainda não há vacina para a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. No entanto, grupos vulneráveis (idosos, diabéticos, asmáticos graves e soropositivos, por exemplo) podem diminuir o risco de internação e de piora do quadro se forem imunizados contra outra enfermidade: a pneumonia bacteriana, que causa inflamação nos pulmões.

 três principais razões para que essas pessoas tomem as vacinas pneumocócicas:

  • Infecções virais, como a Covid-19, comprometem o sistema imunológico eaumentam o risco de contaminação bacteriana. O paciente ficará ainda mais debilitado se tiver as duas doenças simultaneamente.
  • Mesmo aqueles que não contraírem o novo coronavírus podem aumentar a probabilidade de ter a doença caso sejam internados por causa de uma pneumonia. A exposição ao ambiente hospitalar deve ser evitada, quando possível.
  • Na maioria dos casos de internação por pneumonia, o paciente precisa de respiradores mecânicos. Como esses equipamentos são essenciais também para os casos severos de Covid-19, provavelmente faltarão aparelhos no Brasil durante a pandemia.

Leia mais: Idosos devem se vacinar contra pneumonia para evitar complicações do novo coronavírus
 
 
Fonte: Sincofarma.org.br[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Vacina da tuberculose (BCG): para que serve e quando tomar

Ontem comemoramos o Dia da Vacina BCG, entenda melhor porquê essa vacina merece um dia dedicado à ela e tire as principais dúvidas sobre a vacina conhecida pela “marquinha” que deixa no local onde é aplicada.
A BCG é uma vacina indicada contra a tuberculose e é normalmente administrada logo após o nascimento, estando incluída no calendário básico de vacinação da criança. Esta vacina não impede a infecção nem o desenvolvimento da doença, mas impede que ela evolua e evita, na maior parte dos casos, as formas mais graves da doença, como a tuberculose miliar e a meningite tuberculosa. Saiba mais sobre a tuberculose.
A vacina BCG é composta por bactérias da estirpe Mycobacterium bovis (Bacillus Calmette-Guérin), que têm uma carga viral atenuada e que, por isso, ajudam a estimular o organismo, levando à produção de anticorpos contra esta doença, que estarão prontos para serem usados caso a bactéria entre no organismo.
A vacina é disponibilizada gratuitamente pelo Ministério da Saúde, sendo normalmente administrada na maternidade ou no posto de saúde logo após o nascimento.

Como é administrada

A vacina BCG deve ser administrada diretamente na camada superior da pele, por um médico, enfermeiro ou profissional de saúde treinado. Geralmente, para crianças com idade inferior a 12 meses a dose recomendada é de 0,05 mL, e com idade superior a 12 meses é de 0,1 mL.
Esta vacina é sempre aplicada no braço direito da criança, e a resposta à vacina leva de 3 a 6 meses para aparecer e é notada quando surge uma pequena mancha vermelha elevada na pele, que evolui para uma pequena úlcera e, finalmente, uma cicatriz. A formação da cicatriz indica que a vacina foi capaz de estimular a imunidade no bebê.

Cuidados a ter depois da vacina

Depois de receber a vacina, a criança pode apresentar uma lesão no local da injeção. Para que a cicatrização seja feita corretamente deve-se evitar cobrir a lesão, manter o local limpo, não aplicar qualquer tipo de medicamento, nem fazer curativo na região.

Possíveis reações adversas

Normalmente a vacina contra tuberculose não leva ao surgimento de efeitos colaterais, além da ocorrência de inchaço, vermelhidão e sensibilidade no local da injeção, que gradualmente muda para uma pequena vesícula e depois para uma úlcera em cerca de 2 a 4 semanas.
Leia também: Quais vacinas tomar durante a gravidez?
Embora seja raro, em alguns casos, pode ocorrer inchaço dos gânglios linfáticos, dor muscular e ferida no local da injeção. Ao surgirem esses efeitos colaterais, é indicado ir ao pediatra para que a criança seja avaliada.

Quem não deve tomar

A vacina é contra-indicada para bebês prematuros ou com menos de 2kg, sendo necessário esperar o bebê chegar aos 2kg para que seja administrada a vacina. Além disso, pessoas com alergia a algum componente da fórmula, com doenças congênitas ou imunodepressoras, como infecção generalizada ou AIDS, por exemplo, não devem tomar a vacina.

Qual a duração da proteção

A duração da proteção é variável. Sabe-se que vai diminuindo ao longo dos anos, pela incapacidade de gerar uma quantidade de células de memória suficientemente robusto e duradouro. Assim, sabe-se que a proteção é superior nos primeiros 3 anos de vida, mas não existem evidências de que a proteção seja superior a 15 anos.

A vacina BCG pode proteger do coronavírus?

Segundo a OMS, não existe qualquer evidência científica que demonstre que a vacina BCG é capaz de proteger contra o novo coronavírus, causador da infecção COVID-19. No entanto, estão sendo feitas investigações para entender se realmente esta vacina pode ter algum efeito contra o novo coronavírus.
Devido à falta de evidência, a OMS recomenda a vacina BCG apenas para países em que existe um risco aumentado de pegar tuberculose.
 
 
Fonte: Tua Saúde

Coronavírus – Vacinação em tempos de Pandemia

Manter a vacinação em dia é importante sempre, porém em tempos de pandemia é ainda mais essencial. A vacinação protege contra doenças imuno infecciosas, prevenindo a necessidade internações e hospitalizações que podem ser evitadas.
O isolamento social e a quarentena têm implicado em restrições que podem afetar os serviços de saúde, esse cenário traz com ele o risco da descontinuidade da vacinação rotineira.
Para a OMS,  mesmo que por curtos períodos, a  descontinuidade da imunização de rotina pode ser indicativo de possíveis surtos e  aumento de casos de doenças evitáveis por vacinas, portando a vacinação é considerada um serviço essencial pois tem a capacidade de auxiliar no controle de doenças e também  prevenir o aumento da demanda nos serviços de saúde que já estavam previamente sobrecarregados antes da pandemia do novo coronavírus.
A Sociedade Brasileira de imunização (SBIm) e a Sociedade brasileira de Pediatria (SBP) publicaram uma nota técnica que indica que quando há a possibilidade de realizar vacinação de forma segura não se deve atrasar as vacinas de rotina.
Leia também: Idosos devem se vacinar contra pneumonia para evitar complicações do novo coronavírus
Recomendações da SBIm para que a vacinação seja realizada de forma segura e eficaz:

  1. O isolamento/distanciamento social deve ser respeitado;
  2. Manter a vigilância epidemiológica das doenças preveníeis por vacina;
  3. Evitar aglomeração, respeitar o distanciamento social;
  4. Criar estratégias com alternativas para realização da vacinação segura adaptando a sua realidade, a fim de garantir segurança para o paciente e para os trabalhadores da saúde;
  5. Estimular fortemente a vacinação de rotina, mesmo que em ambientes alternativos;
  6. Otimizar o calendário de vacinação, aplicando de forma segura o maior número de vacinas na mesma visita;
  7. Não buscar vacinação quando estiver apresentando sintomas respiratórios ou febre, ou seja, espere o intervalo de 14 dias de isolamento social.

 
Uma forma alternativa à vacinação na clínica é o Atendimento Domiciliar. Aqui na Vip Imune oferecemos o Vip em Casa para que você possa manter seu calendário vacinal em dia, mesmo durante a pandemia. Temos profissionais capacitados e que tomam todos os cuidados necessários para realizar a vacinação na sua casa e te proteger da exposição ao vírus.
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Entenda melhor o teste rápido de COVID-19

Atualmente estamos vivendo uma pandemia mundial de COVID-19, doença causada pelo coronavírus (SARS-CoV-2). A COVID-19 é uma doença respiratória de fácil transmissão e com evolução rápida, seu período de incubação varia de 2 a 14 dias, sendo de 5 dias em média. Os sintomas surgem após esse período e geralmente persistem por 5 a 7 dias. Após sete dias, começa o período de maior transmissibilidade, isto é, quando as pessoas podem passar o vírus para outras pessoas.

Quando devo fazer os testes rápidos (IgM/IgG)?

Recomenda-se que os testes sejam realizados em indivíduos que apresentem ou tenham tido os sintomas da COVID-19 há pelo menos oito dias. Os testes RT-PCR devem ser utilizados quando houver sintomatologia compatível ou houver necessidade de confirmação da infecção. Os testes rápidos (IgM/IgG) têm relevante utilização no mapeamento do status imunológico de uma população que já teve o vírus ou foi exposta a ele. Tal mapeamento pode contribuir de forma positiva no processo de relaxamento das medidas restritivas, ou seja, quando do controle pandêmico, o mapeamento imunológico terá significativa relevância por ocasião do retorno das atividades.

Diagnóstico

O que são testes rápidos (IgM/IgG)?

Esse termo vem sendo usado popularmente para os testes imunocromatográficos. No caso dos testes rápidos para o novo coronavírus, são dispositivos de uso profissional, manuais, de fácil execução, que não necessitam de outros equipamentos de apoio, como os que são usados em laboratórios, e que conseguem dar resultados entre 10 e 30 minutos. Testes rápidos (IgM/IgG) podem auxiliar o mapeamento da população “imunizada” (que já teve o vírus ou foi exposta a ele), mas NÃO têm função de diagnóstico.

O que são testes RT- PCR?

RT-PCR (Reverse Transcription – Polymerase Chain Reaction) é um teste de reação em cadeia da polimerase com transcrição reversa em tempo real que verifica a presença de material genético do vírus, confirmando que a pessoa se encontra com COVID-19. Os testes de RT-PCR (padrão ouro) e de antígenos têm função diagnóstica, sendo o teste definitivo segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os testes rápidos são de uso profissional?

Sim. Os testes rápidos registrados para a COVID-19 são de uso profissional e os seus resultados devem ser interpretados por um profissional de saúde legalmente habilitado e devidamente capacitado, conforme definido pelos conselhos profissionais da área da saúde e por políticas do Ministério da Saúde. Esses testes NÃO devem ser feitos por leigos. Os testes em domicílio podem ser realizados, desde que executados por profissional legalmente habilitado vinculado a um laboratório clínico, posto de coleta ou serviço de saúde pública ambulatorial ou hospitalar.
Leia também: A vacinação é o meio mais importante de proteger a sua empresa

Se o resultado do teste rápido (IgM/IgG) for POSITIVO isso indica que tenho COVID-19?

Não. Testes rápidos (IgM/IgG) NÃO têm função de diagnóstico (confirmação ou descarte) de infecção por Covid-19. O diagnóstico de Covid-19 deve ser feito por testes de RT-PCR.

  • Testes rápidos positivos indicam que você teve contato recente com o vírus (IgM) ou que você já teve COVID-19 e está se recuperando ou já se recuperou (IgG), uma vez que indicam a presença de anticorpos (defesas do organismo). No entanto, os anticorpos só aparecem em quantidades detectáveis nos testes pelo menos oito dias depois da infecção. Ainda assim, o teste pode ser positivo indicando que você teve contato com OUTROS coronavírus e não com o SarsCoV-2/COVID-19 (falso positivo). Assim sendo, esse teste isolado não serve para diagnosticar (confirmar ou descartar) infecção por Covid-19. O diagnóstico da infecção pelo novo coronavírus deve ser feito por testes de RT-PCR.
  • Os testes de RT-PCR (padrão ouro) e de antígenos têm função diagnóstica, sendo o RTPCR o teste definitivo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

 
Aqui na Vip Imune trabalhamos com testes rápidos de COVID-19. Entre em contato para mais informações.
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Fonte: Anvisa

Recomendação da Dose 0 de Sarampo do Ministério da saúde e situação atual do Sarampo

O sarampo já foi uma das maiores causas da mortalidade infantil no Brasil. Em 1992 após a campanha nacional de imunização o número de casos notificados caiu de 42.934 para 7.934.
Em 2018 a taxa de cobertura vacinal no Brasil baixou, foram registrados mais de 10.00 casos e deixamos de ser um país com selo de erradicação de sarampo. Desde então diversas medidas foram adotadas para conter o aumento do número de casos: o Ministério da Saúde introduziu a dose 0 para crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias, aumentou o controle da vacinação de rotina com 12 e 15 meses de idade, orientou a vacinação dos trabalhadores de saúde e completou ou iniciou o esquema de doses de quem tinha a necessidade de vacinação.

Situação Epidemiológica do sarampo no Brasil

Ao contrário do que parece o surto de Sarampo ainda está em curso no Brasil, na região norte, com estatísticas alarmantes, nos primeiros 5 meses foram notificados 10.025 casos de Sarampo.
Leia também: Nove milhões de jovens ainda não têm proteção contra o sarampo
Para conter os números de casos é imprescindível aumentar a cobertura vacinal, a vacina Tríplice Viral está disponível em todo serviço público e privado e todas as crianças maiores de seis meses devem estar vacinadas.

 Recomendações:

  • Fortalecer a Vigilância Epidemiológica do Sarampo e reforçar as equipes de investigação de campo para garantir a investigação oportuna e adequada dos casos notificados.
  • A vacina é a medida preventiva mais eficaz contra o sarampo.
  • Medidas de prevenção de doenças de transmissão respiratória também são válidas e os profissionais devem orientar a população sobre: a limpeza regular de superfícies, isolamento domiciliar voluntário em casa após o atendimento médico, medidas de distanciamento social em locais de atendimento de pessoas com suspeita de doença exantemática, cobrir a boca ao tossir ou espirrar, uso de lenços descartáveis e higiene das mãos com água e sabão e/ou álcool em gel.
  • Importância dos estados e municípios apresentarem Planos para o enfrentamento da doença.

 
 
Fonte:Saúde.gov.br

O que é meningite: causas, sintomas, tratamentos e a vacina

#TenhaMedodaDoençaeNãodaVacina

Hoje é o Dia Mundial de Combate à Meningite, uma doença que atinge todas as faixas etárias, mas com incidência maior em crianças menores de cinco anos, principalmente menores de 01 ano. A taxa de letalidade é alta e a doença pode deixar sequelas graves em sobreviventes como cegueira, surdez, problemas neurológicos e amputação de membros.

O que é meningite: causas, sintomas, tratamentos e a vacina

A meningite é uma infecção das membranas que recobrem o cérebro (as meninges), que afeta toda a região e dificulta o transporte de oxigênio às células do corpo. A doença provoca sintomas como dor de cabeça e na nuca, rigidez no pescoço, febre e vômito. Ela pode evoluir rapidamente, em especial entre crianças e adolescentes, para perda dos sentidos, gangrena dos pés, pernas, braços e mãos.
Vários agentes infecciosos causam a meningite. Geralmente, os quadros ocasionados por vírus são menos graves.
Já os que surgem em decorrência de bactérias (ou, raramente, de fungos) são perigosos, com taxa de morte na casa dos 20%. Além disso, dois a cada dez sobreviventes têm de conviver com sequelas, a exemplo de surdez, paralisia ou amputação de membros.
A transmissão do meningococo – principal bactéria por trás meningite – ocorre por meio de secreções respiratórias e da saliva, durante contato próximo com uma pessoa infectada. A boa notícia é que esses agentes não são tão contagiosos quanto o vírus da gripe, por exemplo.
Contatos casuais ou breves dificilmente vão passar a meningite pra frente. Agora, ambientes fechados e cheios de gente contribuem para a transmissão e potenciais surtos.
O tratamento depende do tipo de micro-organismo que gerou a meningite e, principalmente, do estado do paciente. Mas é certo que um atendimento rápido ajuda bastante. Mais importante do que isso, hoje há várias vacinas contra os principais agentes causadores desse problema.

Sintomas e complicações da meningite

  • Dor de cabeça e na nuca
  • Rigidez no pescoço
  • Febre
  • Vômito
  • Confusão mental
  • Gangrena de pés, pernas, braços e mãos
  • Paralisia
  • Surdez

Causas

Um dos principais subtipos dessa infecção é a meningite meningocócica. Ela é deflagrada por diferentes sorotipos da bactéria Neisseria meningitidis, também conhecida por meningococo. Esses subtipos são: A, B, C, W e Y. Hoje em dia, todos podem ser evitados com vacinas.
Outras bactérias também desencadeiam a meningite. Estamos falando de micro-organismos como Streptococcus pneumoniae e o Haemophilus influenza tipo B, que também são afastados por meio da vacinação.
Leia também: Meningites Meningocócicas #TenhaMedodaDoençaeNãodaVacina
Até certos vírus têm potencial de invadir o cérebro e atacar as meninges. Porém, em geral esses casos são menos graves. Já os fungos que causam a enfermidade são tão graves quanto as bactérias – ainda bem que esse tipo de quadro é raro.

Vacina para meningite e prevenção

A vacinação é a principal forma de evitar a meningite. Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), as vacinas contra os tipos A, B, C, W e Y de meningococo são seguras e eficazes.
A Sbim e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendam preferencialmente dar a vacina meningocócica conjugada ACWY para crianças aos 3, 5 e 7 meses de vida. As doses de reforço são indicadas em duas ocasiões: entre 4 e 6 anos e aos 11 anos de idade.
E, claro, quem não se imunizou nessas datas deve, ainda assim, buscar sua proteção. Converse com um médico e acesse o site da Sbim para mais informações.
Acontece que, na rede pública, só está disponível uma vacina que protege contra a meningite C, a mais comum no nosso país. São disponibilizadas três doses: aos 3 e 5 meses, com reforço aos 12 meses (podendo ser aplicado até os 4 anos). E a Sbim recomenda outras aplicações entre 5 e 6 e aos 11 anos de idade.
Mas… e a vacina contra o meningococo B? Ela também é indicada pela Sbim, mas vem em outra injeção. As quatro doses devem ser dadas, preferencialmente, aos 3, 5, 7 e 12 meses de vida. E também não está disponível nos postos de saúde públicos.
Como dissemos, também é bom se proteger dos outros agentes infecciosos. E ficar de olho em locais com surtos de meningite. Principalmente nesses lugares, evite ambientes fechados, com grande número de pessoas.
 
 
 
Fontes: Saude.Abril/Familia.Sbim.org.br

Hepatites Virais #TenhaMedodaDoençaeNãodaVacina

[vc_row][vc_column][vc_column_text]A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus ou pelo uso de determinados remédios, além do consumo de álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. Em alguns casos, são doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas.
As hepatites virais são as mais comuns, causadas por vírus que são classificados por letras do alfabeto em A, B, C, D (Delta) e E.

Formas de transmissão:

  • Contágio fecal-oral: condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos (hepatite A e E);
  • Transmissão por contato com sangue, por meio de compartilhamento de seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos que furam ou cortam (vírus B, C e D);
  • Transmissão vertical: pode ocorrer durante a gravidez e o parto.
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Sintomas mais comuns da hepatite A e B:

  • Dor ou desconforto abdominal
  • Dor muscular
  • Fadiga
  • Náusea e vômitos
  • Perda de apetite
  • Febre
  • Urina escura
  • Amarelamento da pele e olhos
    a
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Sintomas mais comuns da hepatite C:

  • Dor ou inchaço abdominal
  • Fadiga
  • Náusea e vômitos
  • Perda de apetite
  • Febre
  • Urina escura
  • Coceira
  • Amarelamento da pele e olhos
  • Sangramento no esôfago ou no estômago
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Como se prevenir?

A vacinação é o meio mais eficaz de proteção, atualmente estão disponíveis três vacinas que protegem contra hepatite:

  1. Hepatite A+B: Infecções do fígado (hepatites) causadas pelos vírus da hepatite A e hepatite B.

Quem deve tomar?

Crianças a partir dos 12 meses, adolescentes e adultos. É uma boa opção para pessoas que não foram vacinadas contra as duas hepatites.

  1. Hepatite A: É composta por antígeno do vírus da hepatite A.

Quem deve tomar?

Todas as pessoas a partir de 12 meses de vida.

  1. Hepatite B: É composta por proteína de superfície do vírus da hepatite B

Quem deve tomar?

Para pessoas de todas as faixas etárias. Faz parte da rotina de vacinação das crianças, devendo ser aplicada, de preferência, nas primeiras 12-24 horas após o nascimento, para prevenir hepatite crônica – forma que acomete 90% dos bebês contaminados ao nascer.
Especialmente indicada para gestantes não vacinadas.[/vc_column_text][vc_empty_space][/vc_column][/vc_row]

10 Dicas para curtir o Carnaval com Saúde

Chegou a época mais esperada do ano por muitos brasileiros, o Carnaval! São dias de comemoração e no meio dos festejos muitas pessoas acabam se esquecendo do principal: a saúde. É preciso se lembrar que para aproveitar as festividades é preciso estar com a saúde em dia. Para curtir o carnaval com saúde é preciso estar atento à alimentação, ter cuidados com a pele e se proteger das doenças sexualmente transmissíveis.

Como prevenir o câncer

Neste dia 04 de fevereiro é comemorado o Dia Mundial da Luta Contra o Câncer, uma data importante para trazer discussões acerca dessa doença que é a segunda maior causa de mortes no mundo. Entender as formas de prevenção do câncer é o primeiro passo para combatê-lo.
 

  • A prevenção do câncer engloba ações realizadas para reduzir os riscos de ter a doença.

O objetivo da prevenção primária é impedir que o câncer se desenvolva. Isso inclui evitar a exposição aos fatores de risco de câncer e a adoção de um modo de vida saudável.

  • O objetivo da prevenção secundária é detectar e tratar doenças pré-malignas (por exemplo, lesão causada pelo vírus HPV ou pólipos nas paredes do intestino) ou cânceres assintomáticos iniciais.

 

12 dicas para prevenir o câncer

 

Não fume!

Essa é a regra mais importante para prevenir o câncer, principalmente os de pulmão, cavidade oral, laringe, faringe e esôfago. Ao fumar, são liberadas no ambiente mais de 4.700 substâncias tóxicas e cancerígenas que são inaladas por fumantes e não fumantes. Parar de fumar e de poluir o ambiente é fundamental para a prevenção do câncer.
 

Alimentação saudável protege contra o câncer

Uma ingestão rica em alimentos de origem vegetal como frutas, legumes, verduras, cereais integrais, feijões e outras leguminosas, e pobre em alimentos ultraprocessados, como aqueles prontos para consumo ou prontos para aquecer e bebidas adoçadas, pode prevenir o câncer. A alimentação deve ser saborosa, respeitar a cultura local, proporcionar prazer e saúde e incluir alimentos regionais.
 

Mantenha o peso corporal adequado

Manter um peso saudável ao longo da vida é uma das formas mais importantes de se proteger contra o câncer. Uma alimentação saudável favorece a manutenção do peso saudável e a recomendação é evitar alimentos ultraprocessados, como aqueles prontos para aquecer ou consumir, e fazer dos alimentos in natura e minimamente processados como as frutas, legumes, verduras, feijões e outros grãos, sementes, castanhas a base da alimentação.
A atividade física também contribui para se proteger contra o câncer, além de contribuir para a manutenção do peso corporal saudável. Para a prática de atividade física, não há necessidade de serem aquelas modalidades que demandem a contratação de serviços como academias; atividades como caminhar tanto no tempo livre, quanto no deslocamento para outros compromissos, pedalar, dançar, etc são boas opções.
A criação de ambientes que incentivem a alimentação saudável e ser fisicamente ativo ao longo da vida é fundamental para o controle do câncer.
 

Pratique atividades físicas

Você pode, por exemplo, caminhar, dançar, trocar o elevador pelas escadas, levar o cachorro para passear, cuidar da casa ou do jardim ou buscar modalidades como a corrida de rua, ginástica, musculação, entre outras. Experimente, ache aquela modalidade que você goste, aproveite e busque fazer dessas atividades um momento coletivo, prazeroso e divertido, com a família e amigos, ou faça da atividade física um momento introspectivo no qual você se conecta consigo, enfim, é possível encaixar a atividade física na rotina de cada um, seja através do deslocamento ativo indo ao trabalho ou outras atividades caminhando ou de bicicleta, são diferentes possibilidades.
 

Amamente

O aleitamento materno é a primeira ação de alimentação saudável. A amamentação até os dois anos ou mais, sendo exclusiva até os seis meses de vida da criança, protege as mães contra o câncer de mama e as crianças contra a obesidade infantil. A partir de seis meses da criança, deve-se complementar a amamentação conforme a dica sobre Alimentação saudável e proteção contra o câncer.
 

Mulheres entre 25 e 64 anos devem fazer o exame preventivo do câncer do colo do útero a cada três anos

As alterações das células do colo do útero são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolau), e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso, é importante a realização periódica deste exame. Tão importante quanto fazer o exame é saber o resultado, seguir as orientações médicas e o tratamento indicado.
 

Vacine contra o HPV as meninas de 9 a 14 anos e os meninos de 11 a 14 anos

A vacinação contra o HPV, disponível no SUS, e o exame preventivo (Papanicolau) se complementam como ações de prevenção do câncer do colo do útero. Mesmo as mulheres vacinadas, quando chegarem aos 25 anos, deverão fazer um exame preventivo a cada três anos, pois a vacina não protege contra todos os subtipos do HPV.
 

Vacine contra a hepatite B

O câncer de fígado está relacionado à infecção pelo vírus causador da hepatite B e a vacina é um importante meio de prevenção deste câncer. O Ministério da Saúde disponibiliza nos postos de saúde do País a vacina contra esse vírus para pessoas de todas as idades.
 

Evite a ingestão de bebidas alcoólicas

Seu consumo, em qualquer quantidade, contribui para o risco de desenvolver câncer. Além disso, combinar bebidas alcoólicas com o tabaco aumenta a possibilidade do surgimento da doença.
 

Evite comer carne processada

Carnes processadas como presunto, salsicha, linguiça, bacon, salame, mortadela, peito de peru e blanquet de peru podem aumentar a chance de desenvolver câncer. Os conservantes (como os nitritos e nitratos) podem provocar o surgimento de câncer de intestino (cólon e reto) e o sal provocar o de estômago.
 

Evite a exposição ao sol entre 10h e 16h, e use sempre proteção adequada, como chapéu, barraca e protetor solar, inclusive nos lábios

Se for inevitável a exposição ao sol durante a jornada de trabalho, use chapéu de aba larga, camisa de manga longa e calça comprida.
 

Evite exposição a agentes cancerígenos no trabalho

Agentes químicos, físicos e biológicos ou suas combinações são causas bem conhecidas de câncer relacionado ao trabalho, e evitar ou diminuir a exposição a estes agentes seria o ideal e desejável. Mas para que isto ocorra de maneira satisfatória, é necessário o comprometimento de todos os envolvidos nos diversos processos de trabalho, visando a elaboração de planos para evitar o adoecimento dos trabalhadores. Também é fundamental a implementação de leis que obriguem e fiscalizem a substituição dos agentes causadores câncer no trabalho por outros mais saudáveis, quando já houver esta alternativa.
 
Fontes: https://www.inca.gov.br/causas-e-prevencao/como-prevenir-o-cancer
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5588:folha-informativa-cancer&Itemid=1094