Semana da Tríplice Viral: Caxumba

A caxumba é uma doença viral, causada pelo vírus Paramyxovirus, também conhecida como papeira. A caxumba e é transmitida através do contato com gotículas de saliva de uma pessoa infectada. As pessoas que já tiveram caxumba adquirem imunidade à doença.
Apesar de ser uma doença mais comum na infância, os adultos também devem se preocupar com a caxumba, pois desenvolvem a caxumba de forma mais grave. 85% dos não vacinados tendem a desenvolver e 33% deles não desenvolvem sintomas, apenas transmitem o vírus.

Quais são os sintomas da caxumba?

O sintoma mais característico, presente em 65% dos casos, é o inchaço nas bochechas e na mandíbula, produzido pelo aumento das glândulas salivares. A doença causa febre, dor de cabeça e pode acometer outras glândulas como o testículo, o que, em episódios mais graves, leva até mesmo à esterilidade. Além disso, uma em cada dez pessoas pode desenvolver meningite viral (inflamação das membranas do cérebro).
Leia também: Idosos devem se vacinar contra pneumonia para evitar complicações do novo coronavírus
Uma vez infectada com caxumba, a pessoa pode contaminar outros no período entre seis dias antes do início dos sintomas até cerca de 9 dias após início dos sintomas. O período de incubação (tempo até o início dos sintomas) pode ser de 14 a 25 dias, sendo mais comum ocorrer entre 16 a 18 dias.
Alguns anos atrás a vacina tríplice viral não fazia parte do calendário de rotina de vacinação assim, sendo assim muitos adultos não são vacinados com duas doses da vacina, o que contribuiu para o aumento do número de casos nos últimos anos.
Não há tratamento para a caxumba, e dessa forma, a vacinação se torna ainda mais importante na prevenção da doença.
É importante destacar que pessoas vacinadas podem adoecer durante surtos, que não são raros, visto que a eficácia da vacina após a aplicação das duas doses recomendadas é de 80%-90%. As chances de surtos e de infecção de vacinados, no entanto, caem muito se todos — incluindo adolescentes e adultos — se imunizarem. Quanto maior a cobertura vacinal, menor a circulação de vírus no ambiente.
 
Fonte: SBIm/Minha Vida

Comments are closed.